terça-feira, 3 de novembro de 2009

Agricultura Orgânica no Brasil

Segundo informações disponíveis nos portais do IBD (Instituto Biodinâmico, 2003), PLANETA ORGÂNICO (2003) e YAHOO! (2003), o mercado de produtos alimentícios orgânicos cresce em ritmo acelerado no planeta todo e estimativas indicam que o comércio mundial desse tipo de alimentos movimentou US$ 11 bilhões, em 1997 e cerca de US$ 25 bilhões, em 2001. As vendas em 2003 devem alcançar US$ 11 bilhões, US$ 13 bilhões e US$ 350 milhões na Europa, Estados Unidos e Japão, respectivamente. Esses números apesar de serem expressivos representam uma pequena parcela do total de alimentos negociados, não mais que 4%, sendo um nicho de mercado.

Os dados sobre o tamanho do mercado de produtos orgânicos no Brasil são escassos, mas segundo o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) o país ocupa o 15º lugar na classificação mundial e o mercado nacional movimenta anualmente US$ 200 milhões. Segundo estimativas do IBD, maior certificadora de produtos orgânicos no país, que só no ano passado certificou 705 projetos e recebeu cerca de 100 pedidos de pequenos produtores rurais para análise, o mercado consumidor é sustentado por mais de 7 mil produtores em 270 mil hectares de agricultura e pecuária orgânicas

Segundo dados da IFOAM (Federação Internacional dos Movimentos de Agricultura Orgânica), o sistema orgânico já é praticado em mais de centenas de países, sobretudo na Europa, EUA, Japão, Austrália e América do Sul. Esta expansão está associada, em grande parte, ao aumento de custos da agricultura convencional, à degradação do meio ambiente e à crescente exigência dos consumidores por produtos "limpos", livres de substâncias químicas e/ou geneticamente modificadas.

A certificação da produção, serviços, entre outros, como orgânica, para qualquer tipo de alimento, fornecem ao consumidor a certeza de estar adquirindo um produto isento de qualquer tipo de contaminação química. Também assegura que o mesmo é o resultado de um sistema de produção que causa os menores impactos negativos possíveis ao meio ambiente, mantendo as características nutricionais e biológicas dos alimentos obtidos. Dessa forma, segura condições de vida mais satisfatórias para quem reside nas áreas rurais e nas cidades. Portanto, o processo de certificação orgânica ultrapassa a área comercial, pois considera não apenas os sistemas de obtenção de produtos isolados e sim processos mais sustentáveis ecologicamente e socialmente responsáveis de se produzir alimentos, fibras naturais, entre outros.

http://www.webartigos.com/articles/11646/1/a-agricultura-organica-no-brasil/pagina1.html

Por Taís C. Chaves


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