NOME DO ADUBO
CARACTERÍSTICA/ COMPOSIÇÃO
São resíduos de plantas que entram em senescência; são bons
reservatórios de potássio; as palhas de gramíneas incorporadas ao solo
melhoram suas propriedades físicas e biológicas, por isso são
recomendadas no preparo inicial de solos desgastados; as palhas de
leguminosas são mais ricas em nutrientes minerais que as de gramíneas,
se decompõem muito rapidamente, sendo boa fonte de nitrogênio.
A composição química da serragem e da maravalha (lâminas muito finas de
madeiras) é a mesma da madeira que as originou, geralmente muito rica
em energia e pobre em nitrogênio; ricas em lignina (contrastando com as
palhas); não são aconselhadas para cobertura morta, pois tendem a
formar blocos quando molhadas.
As aves não
produzem urina, por isso, seu esterco é mais rico em nitrogênio que o
de ruminantes ou suínos; o esterco de frangos galinhas é rico em
nitrogênio e fósforo, mas pobre em celulose, por isso sua decomposição
é rápida, liberando-se em poucos dias a maior parte dos nutrientes; em
culturas de ciclo longo, o seu aproveitamento tende a ser maior em
cobertura do que como adubação.
O
conteúdo de nitrogênio do esterco dos animais a pasto é menor d que com
suplementação animal; a maior parte do esterco disponível pode ser
usado curtido, compostado ou cru; o curtimento do esterco é seu
envelhecimento sob condições não controladas; a compostagem é um
aperfeiçoamento do curtimento natural, podendo-se adicionar palhas e
outros resíduos vegetais; os estercos curtidos ou compostos são usados
como adubo, variando entre 20t/ha e 40t/ha.
Como os ruminantes, os suínos separam a urina das fezes; pela natureza
de sua alimentação, as fezes são mais ricas em nutrientes e mais pobres
em matéria orgânica que as dos ruminantes. A matéria orgânica presente
é de decomposição rápida, portanto, o esterco de suíno é mais um
alimento para a planta que para o solo.
A
escolha do adubo verde deve ser feita buscando-se especialmente: 1) a
máxima produção de biomassa; 2) o balanço de N, e 3) controle de
pragas, doenças e invasoras. Quanto ao manejo do adubo verde, a época
de corte e sua incorporação (ou não) dependem do objetivo visado.
Quando o objetivo é aumentar o teor de húmus no solo, é preciso
aumentar a massa de raízes e a quantidade de material orgânico sobre o
solo.
As minhocas são criadas em canteiros
sobre composto previamente preparado; com o tempo; o material desses
canteiros é peneirado. O produto que fica é o húmus de minhoca. A
minhoca transforma tudo que devora em um rico adubo. Além disso,
movimentando-se na terra, ela melhora a circulação de água e ar dos
terrenos. Os excrementos das minhocas aumentam de 3 a 11 vezes a
quantidade de P assimilável e de K e Mg trocáveis no solo e elevam,
ainda, de 5 a 10 vezes o teor de nitrato e de 30% o de Ca, diminuindo a
acidez do solo.
Uma consorciação de gramíneas e
leguminosas para adubação verde (milho, guandu, mucuna-preta,
labe-Iabe, calopogônio, feijão-bravo, feijão-de-porco, girassol etc.);
as sementes são misturadas em um recipiente e, após preparo do solo,
semeadas a lanço numa densidade de 100 quilos por hectares; não precisa
fazer adubação nem capina; a diversidade de plantas estimula ao máximo
a reciclagem dos nutrientes disponíveis.
Nome dado às rochas moídas ou trituradas para uso agrícola; recupera os
solos empobrecidos, desequilibrados e que perderam seus constituintes
minerais; as melhores rochas para fazer recuperação de solos são as
básicas: ricas em minerais ferromagnesianos e em micronutrientes de
grande valor para os solos, plantas e animais.
Por Sérgio Alexandre
Parabens material muito bom muito bem estruturado relata a real utilizaçao e adubos pelos produtores rurais
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